Text Details
E como eu palmilhasse vagamente uma estrada de Minas, pedregosa, e no fecho da tarde um sino rouco se misturasse ao som de meus sapatos que era pausado e seco; e aves pairassem no céu de chumbo, e suas formas pretas lentamente se fossem diluindo na escuridão maior, vinda dos montes e de meu próprio ser desenganado, a máquina do mundo se entreabriu para quem de a romper já se esquivava e só de o ter pensado se carpia.
—
A Máquina do Mundo (Parte 1)
(poem)
by Carlos Drummond de Andrade
|
Language: | Portuguese |
This text has been typed
more than
1000 times:
Avg. speed: | 79 WPM |
---|---|
Avg. accuracy: | 96.4% |